segunda-feira, 16 de junho de 2014

Tudo reunido em um só lugar


Imagina poder trabalhar, morar e resolver as coisas do dia a dia em um só lugar? Os empreendimentos 'mixed-use', ou seja, que reúnem unidades comerciais, residenciais e lojas, antes encontrados somente na Barra da Tijuca, agora migram para outros bairros. Os empreendimentos atraem interessados e investidores de outras regiões. Na Penha, por exemplo, o Faces Office Mall e Residencial, da Tao Empreendimentos, teve 100% das unidades vendidos no dia do lançamento.

Segundo Rubem Vasconcelos, presidente da Patrimóvel, o bairro apresentava demanda reprimida. As unidades do Faces foram quase todas compradas por moradores da Penha e arredores. "É um fenômeno do 'Rio dentro do Rio', que também acontece em outras regiões, como a Tijuca", explica Vasconcelos. O Faces terá 88 apartamentos, 208 salas e 21 lojas, além de lavanderia e 18 itens de lazer.

Já as construtoras MR2 e Martinelli escolheram a Taquara para lançar neste fim de semana o Connect Life - Work - Trade, próximo ao Largo da Taquara. Serão 390 unidades (119 salas comerciais, 263 residenciais entre sala e quarto e dois quartos e oito lojas), além de serviços pay-per-use (pague somente se usar), lazer com mais de 25 itens e segurança 24 horas.

As comerciais têm preços a partir de R$ 115 mil. Já as residenciais de sala e quarto sairão custam R$ 185 mil e as de dois quartos saem por R$280 mil. O complexo será construído pelo sistema de obra a preço de custo. Neste modelo, não há a figura do agente financeiro (banco), também não são cobrados j uros e a correção das parcelas é pelo INCC, o índice de inflação da construção civil. O prazo de pagamento é de até 48 meses.

"Juntamos as experiências para dar ao cliente a oportunidade de comprar um imóvel para morar ou para investi", explica José Luiz Martinelli, diretor da Martinelli.

Marco Túlio Cabral, diretor da MR2, lembra que este tipo de construção representa economia de até 25%. "É possível adequar a prestação ao bolso. Terminada a obra, o comprador recebe as chaves e não há mais dívida", ressalta.



O Dia, Cristiane Campos, 15/jun