A sede do Parque da Prainha, a única praia do Rio com o selo Bandeira Azul, certificação internacional de respeito ao meio ambiente, está passando por uma renovação. Inserido numa área de preservação ambiental, o parque precisa de obras há tempos: as paredes de uma das casas, onde há uma uma exposição permanente, está coberta de fezes de morcego, e, das telhas, brotam plantas. Segundo um dos frequentadores, isso acontece porque morcegos frugívoros se abrigam da chuva no teto vazado da unidade.
As reformas, desta vez, serão bancadas por duas construtoras. Na lista estão obras nos banheiros de visitantes e nas instalações de apoio do Parque Natural Municipal da Prainha.
A construtora Carvalho Hosken realiza, voluntariamente, a reforma de dois banheiros, um masculino e outro feminino. E está contribuindo com a pintura da fachada de um dos prédios do parque.
Já a construtora Vargens Empreendimentos financia parte do serviço para pagar um passivo ambiental. As obras deveriam ter começado em janeiro, mas só se iniciaram após a Secretaria municipal de Meio Ambiente ameaçar a empresa com multa, em 22 de fevereiro. Segundo a secretaria, o canteiro começou a ser armado três dias depois.
Com recursos da Vargens estão previstas recuperação do telhado da sede, correção de infiltrações, reforma de dois deques de madeira, instalação de corrimão na escada principal e revisão das cercas externas.
A Associação de Surfistas e Amigos da Prainha (Asap) também se engaja na renovação: concluiu, em janeiro, a recuperação dos banheiros de uso dos frequentadores da praia.