segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Independência ou morte


O financiamento imobiliário com recurso da caderneta de poupança foi de R$ 18 bilhões no segundo trimestre, subiu 16% ante o trimestre anterior - alta que o presidente da CBIC (câmara da construção), José Carlos Martins, destacará nos próximos dias para mostrar que "o país tem de entender que não pode depender de estado".

Martins está estudando os números para preparar um comunicado nos próximos dias. "Só andou aquilo que não tem nada a ver com governos. O Minha Casa, Minha Vida, que estava puxando o mercado imobiliário, parou. Está perdendo espaço para o financiamento com caderneta de poupança", afirma.

Caos

O resultado do PIB, na semana passada, com impacto da construção civil, reforçou a indignação do setor. "O faixa 1 do MCMV atrasa há 60 dias. Empresas quebrando. Obra pública cancelando contrato. Só o que andou foi financiamento que é dinheiro de banco privado", diz ele.



O Estado de S. Paulo, Coluna do Broadcast, 02/ago