O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) cresceu 0,44% em agosto, ficando 0,24 ponto percentual (p.p.) abaixo do registrado em julho (0,68%). Em agosto de 2018, o índice foi de 0,36%.
O Sinapi acumula altas de 3,11% no ano e de 4,50% em 12 meses, mantendo o patamar dos 12 meses imediatamente anteriores (4,42%).
O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em julho fechou em R$ 1.143,65, passou para R$ 1.148,65 em agosto, sendo R$ 602,23 relativos aos materiais e R$ 546,42 à mão de obra.
A parcela dos materiais cresceu 0,72%, subindo 0,25 p.p. em relação a julho (0,47%) e 0,15 p.p. na comparação com agosto de 2018 (0,57%).
Já a taxa da mão de obra aumentou 0,13%, ficando 0,79 p.p. menor que a de julho (0,92%). Em agosto de 2018, a variação também foi de 0,13%.
No acumulado no ano, os índices dos materiais ficaram em 3,96% e da mão de obra em 2,22%. Em 12 meses, os acumulados foram de 6,24% (materiais) e 2,68% (mão de obra).
Região Sul tem o maior crescimento
O Sul do país teve o maior crescimento em agosto, de 1,51%, por causa de acordos coletivos em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. As demais regiões ficaram em 0,14% (Norte), 0,37% (Nordeste), 0,01% (Sudeste) e 1,23% (Centro-Oeste).
Os custos regionais, por metro quadrado, foram de R$ 1.147,70 (Norte), R$ 1.064,19 (Nordeste), R$ 1.196,65 (Sudeste), R$ 1.215,17 (Sul) e R$ 1.148,91 (Centro-Oeste).
Santa Catarina é o estado com alta mais intensa
Com aumento nos custos das categorias profissionais, em razão de reajustes previstos em convenções coletivas, Santa Catarina, com 2,59%, foi o estado com maior variação mensal. O estado foi seguido por Rio Grande do Sul (2,37%), Goiás (2,21%), Ceará (1,60%) e Distrito Federal (1,55%), também sob influência de acordos coletivos.