sexta-feira, 15 de maio de 2020

"Cenário econômico é ideal para investir em imóveis", diz Teco Medina


O economista Luiz Gustavo Medina, mais conhecido como Teco Medina, e comentarista titular no quadro "O assunto é dinheiro", da Rádio CBN de São Paulo, considera que o investimento em imóveis, seja para fins de moradia ou de rentabilidade, é uma opção interessante neste momento de crise mundial, onde há quedas de PIB projetadas para os países, entre a taxa de -5,3% para o Brasil.
A afirmação foi feita durante a Live Brasal para Corretores, realizada especialmente para profissionais que integram a força de vendas da Brasal Incorporações e contou com audiência de quase mil participantes em Brasília, Goiânia e Uberlândia. "Quem tem dinheiro deve comprar agora, para ter descontos ou outros benefícios. É um cenário melhor que de seis meses atrás e do que nos próximos seis meses. Quem não tem dinheiro e precisa de crédito também é um bom momento, pois o crédito está aberto para a maioria das pessoas e interessa aos bancos concedê-lo", afirmou o especialista.
Em uma análise mais detalhada, Medina explicou que investimento é feito com base em uma análise de variáveis econômicas, financeiras e de rentabilidade e, nos três aspectos, o imóvel apresenta vantagens. Do ponto de vista econômico, ele lembrou que agora se inicia um novo ciclo e tomar decisões por investimentos no início deles, historicamente, é sempre melhor, porque as incertezas geram melhores condições na negociação. "Quanto tempo mais passa, mais o cenário se estabiliza, os riscos diminuem e há menos concessões", analisa o economista. Ele acrescentou também que, em dois ou três anos, o cenário econômico estará muito melhor. O investidor estará em condições financeiras para pagar por um ativo comprado em tempo de baixa.
Desde a década de 1980, contextualizou o conferencista, o País passou por cerca de 18 crises e o pensamento das pessoas costuma ser o mesmo. "Primeiro pensam que a crise não vai acabar e, segundo, que é a pior que já se teve. O que já aprendemos é que elas sempre passam e, só depois de algum tempo, é possível analisar a real dimensão que teve". Em países da Europa, ela já está começando a passar.
Outro fator que coloca o imóvel em um cenário de vantagem enquanto investimento é a taxa de juros: estava a 4,25% no início do ano, agora está em torno de 3% e a previsão para daqui 40 dias é que caia para 2,25% ao ano. "Com isso, os financiamentos imobiliários tornam-se a mais barata dívida a longo prazo no mercado", salientou.
Solidez e rentabilidade
De acordo com o especialista, quando se tem algo incerto, como uma pandemia, as pessoas correm para o que é seguro, como o dólar, o ouro e os imóveis. Com o agravante de que os brasileiros viveram o confisco de investimentos no governo Collor, em março de 1990, e ainda mantém viva essa traumática memória.
No caso do imóvel, além da segurança, sua rentabilidade volta a ser interessante no momento em que ações da bolsa sofreram queda de até 50%, e que os investimentos estão rendendo pouco em razão da baixa taxa de juros do País. "O CDI (Certificado de Depósito Interbancário) está rendendo 0,15%. Se consideramos uma locação de 0,45% do valor do imóvel, estamos falando de uma rentabilidade três vezes maior, sem contar a valorização do patrimônio", comparou.
Para Teco Medina, especialmente no momento atual, a solidez de uma empresa contará como um aspecto de diferenciação, o que coloca a Brasal Incorporações à frente. Integrando um dos maiores grupos econômicos do Centro-Oeste com mais de 50 anos de história, a empresa está presente em Brasília, Goiânia e Uberlândia. A Live Brasal para Corretores apresentou também a campanha da incorporadora "O Imóvel Fica", que será lançada nos próximos dias para mostrar ao público a solidez do investimento em imóveis.


Segs, Economia, 14/mai