Em setembro, a construção civil foi responsável pela criação de 45.249 novas ocupações, resultado da diferença de 152.553 admissões e 107.304 demissões. Com esse resultado, o setor foi responsável, nos primeiros nove meses do ano, pela criação de 102.108 novos postos de trabalho com carteira assinada. Os dados são do Novo Caged e foram divulgados, ontem (29), pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, do Ministério da Economia.
Além disso, pelo quarto mês consecutivo, a construção civil gerou resultados positivos em seu mercado de trabalho.
O número de trabalhadores formais na Construção em setembro foi de 2,269 milhões, o que correspondeu a um incremento de 2,03% em relação ao observado no mês anterior (2,223 milhões). Nesse mês, a construção foi o setor que registrou a maior variação relativa no número de trabalhadores.
No mês de referência, o número de trabalhadores formais no País foi de 38,251 milhões. Desse total, 5,93% eram da construção (2,269 milhões). Considerando que o total de vagas geradas no País neste mês foi de 313.564, a construção foi responsável por 14,43% (45.249). “Mesmo respondendo por 5,93% do total de trabalhadores, o setor respondeu, em setembro, por 14,43% do total de novas vagas geradas”, destaca a economista do Banco de Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos.
A construção, no período de janeiro a setembro, foi destaque na geração de empregos com carteira assinada: 102.108 novas vagas. “O setor não só recuperou as vagas que perdeu, de março a maio, como já registra um saldo positivo superior a 100 mil novas vagas no acumulado de janeiro a setembro, o que demonstra toda a força e importância da indústria da construção no processo de recuperação da economia nacional”, diz.
Agência CBIC, 30/out