quinta-feira, 27 de maio de 2021

Desemprego no RJ bate recorde histórico e atinge 1,6 milhão no 1º trimestre do ano, aponta IBGE

Taxa de desemprego fluminense foi a 5ª maior do pais. Em um ano de pandemia, 316 mil pessoas a mais passaram a procurar trabalho no estado.

Após um ano de pandemia, o desemprego no Rio de Janeiro bateu recorde histórico. É o que aponta o levantamento divulgado nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o instituto, o estado encerrou o 1º trimestre deste ano com um contingente de 1,6 milhão de desempregados, 316 mil a mais que o registrado em março de 2020, quando teve início a crise sanitária provocada pela Covid-19.

A taxa de desemprego no estado ficou em 19,4%, cerca de 32% maior que a taxa geral do país (14,7%), que também foi recorde da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad).

Outros 11 estados registraram recorde histórico da taxa de desemprego: Rondônia, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais e Goiás.

O indicador fluminense foi a 5ª maior taxa entre todas as Unidades da Federação, ficando atrás somente de quatro estados nordestinos: Bahia e Pernambuco (ambos com 21,3%), Sergipe (20,9%) e Alagoas (20,0%).

Em 1 ano, estado perdeu 927 mil postos de trabalho

O número de trabalhadores ocupados no mercado de trabalho no Rio de Janeiro ao final de março somavam 6,6 milhões pessoas, 927 mil a menos que no mesmo período do ano passado.

É o mesmo contingente de ocupados observado no 4º trimestre de 2020, mas cerca de 200 mil maior que no 3º trimestre, quando o estado registrou o menor patamar de ocupados, de 6,4 milhões.

Do total de ocupados no 1º trimestre deste ano, cerca de 2,4 milhões eram trabalhadores informais, o que representa uma taxa de informalidade de 37,2%.

De acordo com o IBGE, esta foi a 6ª menor taxa de informalidade do país. das 27 UFs, o Rio de Janeiro ficou atrás somente de Santa Catarina (27,7%), Distrito Federal (29,3%), São Paulo (29,5%), Rio Grande do Sul (31%) e Paraná (31,3%).

Daniel Silveira, G1, 27/mai