Na quinta-feira (20), moeda norte-americana fechou em queda de 0,68%, a R$ 5,2766.
O dólar opera quase estável nesta sexta-feira (21), mas caminhando para fechar a semana com leve avanço frente ao real.
Às 10h08, a moeda norte-americana recuava 0,01%, cotada a R$ 5,3761. Veja mais cotações.
Na quinta-feira, o dólar fechou em queda de 0,68%, a R$ 5,2766, passando a acumular avanço de 0,12% na parcial da semana. No mês, a queda é de 2,84%. No ano, porém, o avanço ainda é de 1,72% frente ao real.
Cenário
No exterior, permanece o cenário de redução do pessimismo e de menor preocupação em relação a inflação nos Estados Unidos e consequente curva de juros na maior economia do mundo.
Na agenda desta sexta, o crescimento empresarial da zona do euro acelerou em maio no ritmo mais forte em mais de três anos. Com mais empresas reabrindo -- ou ao menos se adaptando aos lockdowns -- o PMI Composto preliminar do IHS Markit subiu a 56,9 de 53,8 em abril.
Por aqui, a Secretaria do Tesouro Nacional divulga nesta sexta o Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do segundo bimestre de 2021.
Analistas avaliam que o dólar tende a permanecer valorizado em relação ao real em razão dos riscos fiscais elevados, ainda que o aumento relativo da taxa de juros brasileira e o ciclo favorável de alta nos preços de commodities contribua para uma menor pressão cambial.
"A taxa de câmbio está muito atrelada à evolução da dívida pública e ela que dará o tom da tendência do câmbio nos próximos anos", afirma Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados.
O mercado projeta atualmente uma inflação de 5,15% em 2021 e uma taxa básica de juros (Selic) de 5,50% no fim do ano, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central. Já a estimativa para a taxa de câmbio no fim do ano é de R$ 5,30.
G1, 21/mai