Índice mede as mudanças mensais de contratos assinados em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.
Os alugueis residenciais ficaram em média 2,92% mais caros em fevereiro, segundo o Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar) da Fundação Getulio Vargas (FGV). A alta é maior que a registrada no mês anterior, de 1,86%.
O novo indicador da FGV foi lançado no começo do ano para medir a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil. O Ivar acompanha os preços de contratos assinados entre inquilinos e proprietários em quatro capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.
Entre janeiro e fevereiro, a taxa de variação mensal do Ivar acelerou em quase todas as cidades componentes do índice, à exceção de São Paulo, onde o indicador recuou 0,07 ponto percentual.
Já a taxa acumulada em 12 meses acelerou em todas as cidades pesquisadas: São Paulo (de 0,40% para 2,83%), Rio de Janeiro (de 1,85% para 4,90%), Belo Horizonte (de 3,69% para 9,32%) e Porto Alegre (de 0,84% para 5,46%).
Não existe uma lei que obrigue a adoção de um índice específico para os alugueis. Ele é escolhido nas negociações entre proprietários e inquilinos. Desde 1989, quando o IGP-M começou a ser calculado, ele passou a ser a principal escolha para a correção dos contratos. Mas, nos últimos anos, fatores que não tem relação com o aluguel jogaram o índice nas alturas. Em fevereiro, o IGP-M ficou em 16,12% no acumulado de 12 meses.
G1, 08/mar