Na sexta-feira, a moeda norte-americana subiu 0,13%, vendida a R$ 5,1064, mas encerrou a semana com queda de 2,47%.
Na última sexta-feira, o dólar subiu 0,13% e fechou o dia cotado a R$ 5,1064. No entanto, no acumulado da semana, a moeda registrou queda de 2,47%, com a repercussão positiva que as reações do Governo Federal e outras instituições dos Três Poderes sobre os atos golpistas do domingo passado (08) tiveram no mercado financeiro. No ano, o recuo é de 3,25%.
O que está mexendo com os mercados?
A semana começou com poucos indicadores econômicos no radar dos investidores. No Brasil, o único destaque do dia é o Boletim Focus, relatório do Banco Central do Brasil que reúne as médias das projeções de economistas para os principais indicadores do país.
Na edição desta semana do relatório, os economistas elevaram a estimativa de inflação de 2023 de 5,36% para 5,39%. Foi a quinta alta consecutiva do indicador. Para este ano, a meta central de inflação foi fixada em 3,25% e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%.
Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do ano, o mercado financeiro reduziu sua previsão estável de 0,78% para 0,77%. Já para a taxa básica de juros, a Selic, as projeções subiram de 12,25% para 12,50% ao ano para o fim de 2023. Atualmente, a taxa Selic já está em 13,75% ao ano. O Copom também vem sinalizando de que os juros vão se manter altos por um período mais prolongado.
No cenário político, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa do Fórum Econômico Mundial, que vai até o próximo dia 20, em Davos. Investidores estão atentos para possíveis sinalizações sobre a economia brasileira em discursos do ministro.
Já no exterior, em dia de feriado nos Estados Unidos - que leva as bolsas a não operarem -, o mercado aguarda pela divulgação de importantes dados econômicos na China na noite de hoje. O país asiático deve divulgar os números do PIB, produção industrial e vendas no varejo.
Ao longo da semana, ainda, investidores esperam pela inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) na zona do euro, inflação ao produtor, vendas no varejo e produção industrial nos Estados Unidos, além da divulgação do Livro Bege - documento do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) que reúne informações importante sobre a maior economia do mundo.
G1, 16/jan