Na terça-feira (8), o principal índice de ações da bolsa fechou em queda de 0,11%, a 110.070 pontos.
O Ibovespa , principal índice de ações da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera em queda nesta quarta-feira (8), tendo ainda de pano de fundo receios com os efeitos fiscais de proposta do governo brasileiro de desonerar combustíveis.
Às 13h48, o índice recuava 1,04%, a 108.923 pontos. Veja mais cotações.
Na terça-feira, a bolsa fechou em queda de 0,11%, a 110.070 pontos. Com o resultado, passou a acumular queda de 1,15% no mês. No ano, tem alta de 5,12%.
O que está mexendo com os mercados?
No exterior, as principais bolsas tinham viés de baixa, com as preocupações sobre a desaceleração da economia global e inflação elevada pesando nos mercados.
Os preços do petróleo seguiam em alta nesta quarta, com o barril do tipo Brent passando de US$ 120.
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) reduziu as suas perspectivas de crescimento e aumentou as suas estimativas de inflação - embora esta tenha admitido existir um risco limitado de "estagflação". A OCDE prevê agora que a economia mundial deverá crescer 3% este ano, muito menos do que os 4,5% esperados no relatório anterior, de dezembro.
Por aqui, o foco está na proposta para tentar baixar os preços dos combustíveis, com analistas avaliando que a medida traz riscos fiscais e pode não garantir uma reversão da alta dos preços da gasolina e do diesel.
O presidente Jair Bolsonaro anunciou que o governo federal aceitará ressarcir os estados pelas perdas de arrecadação com o projeto de lei que estabelece uma alíquota máxima para o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis.
Essas transferências representariam um custo entre R$ 25 bilhões e R$ 50 bilhões, mas a fonte dos recursos ainda não foi detalhada, e a medida preocupa também governadores, que temem perda de arrecadação.
G1, 08/jun