sexta-feira, 29 de julho de 2022

Cobertura 4 Suítes na Barra da Tijuca - R$ 6.180.000,00



A crise de falta de pilotos que é 'maior ameaça à aviação desde o 11 de Setembro'

Com a chegada do verão no hemisfério norte, a oferta das companhias aéreas caiu abaixo da demanda e muitas empresas tiveram que cancelar voos, milhares de viajantes ficaram retidos nos aeroportos e alguns não conseguiram receber sua bagagem por semanas.

Parecia que o pior já havia passado.

Após dois ​​anos de pandemia, o número de voos ao redor do mundo voltou a disparar neste verão do hemisfério norte: milhões de pessoas fizeram as malas e foram a aeroportos em busca de novos destinos, reencontros e aventuras.

As companhias aéreas, um dos setores mais afetados pela pandemia de covid-19 com milhares de voos cancelados, aviões sem passageiros e demissões em massa, voltaram a recuperar espaço neste ano. Algumas até reportaram os seus primeiros lucros desde 2019.

No entanto, uma nova crise estava à vista. Com a chegada do verão no hemisfério norte, a oferta de voos pelas companhias caiu abaixo da demanda e muitas empresas tiveram que cancelar viagens, milhares de passageiros ficaram retidos nos aeroportos por dias e alguns até não conseguiram receber sua bagagem por algumas semanas.

O setor também enfrenta uma crise de pessoal significativa, o que levou alguns aeroportos do mundo, como o de Heathrow, em Londres, a pedir às empresas que reduzam seus voos por não conseguirem dar conta do número de passageiros.

Em vários aeroportos há falta de funcionários, aviões com poucos tripulantes e acúmulo recorde de malas e bagagem – boa parte das empresas aéreas também viu o número de pilotos diminuir consideravelmente, o que fez aumentar o número de voos cancelados.

Maior ameaça

Para muitos analistas e executivos, esses problemas são o maior desafio para o setor.

Embora a falta de pilotos tenha afetado a indústria em todo o mundo, os Estados Unidos sentiram o problema de maneira mais intensa. As principais companhias aéreas anunciaram planos para contratar entre 12 mil e 13 mil comandantes neste ano e em 2023 - e cerca de 8.000 em 2024.

Algumas companhias até tiveram que diminuir ou modificar seus requisitos ou procurar pilotos em outros países: a Frontier Airlines está contratando na Austrália, a Delta Air Lines eliminou parte de sua exigência de contratar comandantes de voo e outras, como a American Airlines, começaram a usar ônibus para viagens anteriormente feitas de avião.

Mas o que está por trás dessa situação?

Uma longa crise

Como explica Stuart Fox, diretor de operações técnicas e voo da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), a atual falta de pilotos é um problema que existe desde antes da pandemia.

"A longo prazo, sempre foi previsto um déficit de pilotos, uma vez que haverá aumento da demanda de passageiros que exigirá mais profissionais e também é provável que haja um aumento na aposentadoria de pilotos no futuro", disse ele à BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC.

Já em 2016, a Boeing havia previsto que a indústria global de aviação exigiria 679 mil novos pilotos até 2035, enquanto a Airbus considerava que cerca de meio milhão deles seriam necessários no mesmo período. Mas, de acordo com Fox, a pandemia agravou o problema.

"Dada a incerteza sobre a pandemia, as companhias aéreas tiveram de implementar programas de aposentadoria de pilotos ou cortes de pessoal. E embora muito se tenha falado sobre essa situação nos EUA, países ao redor do mundo vivenciaram uma situação semelhante.

Segundo dados da Federação Australiana de Pilotos Aéreos, cerca de 23% de seus membros foram demitidos durante a pandemia.

Uma corrida cara

Há anos, as principais companhias aéreas do mundo, principalmente no Oriente Médio e na Ásia, desenvolvem uma concorrência acirrada, oferecendo enormes incentivos aos pilotos para trabalhar para elas. Grandes transportadoras também começaram a contratar pilotos, o que colocou muitas companhias regionais entre as mais atingidas, tanto nos EUA como em outros países.

Além da pandemia, a preparação necessária para pilotar um avião na maioria dos países não é apenas muito exigente, mas também extremamente cara (o treinamento por menos de um ano para uma licença básica pode custar cerca de R$ 460 mil), o que impede que se torne uma profissão acessível para a maioria.

Em alguns países, como os Estados Unidos, algumas fontes anteriores de recrutamento, como as Forças Armadas, também se esgotaram: o uso de drones fez com que o número de militares em treinamento de voo diminuísse nos últimos anos, segundo dados oficiais.

Diante dessa situação, a passagem do tempo também cobrou seu preço: muitos pilotos se aposentaram e, só nos Estados Unidos, mais de 13% dos pilotos vão ter a idade para a aposentadoria em cinco anos, segundo dados da Associação Regional de Companhias Aéreas.

Medidas desesperadas

Em todo o mundo, as empresas procuram medidas para tentar resolver esta situação.

"As companhias aéreas têm abordado esse problema de várias maneiras, incluindo a criação de novos programas de treinamento de pilotos, aprimorando os esforços de recrutamento, alavancando as comunidades para aumentar a diversidade (gênero e raça) e implementando programas para lidar com obstáculos financeiros", diz Hannah Walden, da Airlines for America, que representa as maiores companhias aéreas dos EUA.

Só naquele país, que tem uma das leis mais restritivas e severas, vários legisladores chegaram a propor mudanças na legislação que limita idade de aposentadoria ou as horas de voo exigidas para um piloto, o que tem sido visto como um exemplo de situação global ainda mais complicado.

Em países como a Índia, algumas companhias aéreas começaram a contratar pilotos aposentados devido à falta de funcionários. Vários sindicatos também denunciaram que esta situação tem levado muitos pilotos a fazerem horas extras e suportarem maiores condições de estresse.

"É uma luta todos os dias. Nossas taxas de fadiga refletem isso", disse Casey Murray, presidente da Southwest Airlines Pilots Association, à mídia americana.

O sindicato do setor diz ter recebido três vezes mais relatos de fadiga e exaustão de pilotos nos primeiros cinco meses deste ano em comparação com o mesmo período de 2021.

Uma porta-voz da Airline Pilots Alliance (ALPA), o maior sindicato do género nos EUA, afirmou à BBC que este tipo de situação, juntamente com o pedido de medidas de redução de horas de voo para adesão a determinadas companhias aéreas ou aumento da idade de aposentadoria, pode afetar a segurança da aviação.

"Embora concordemos que podemos fazer mais para ajudar a tornar a profissão de piloto acessível a todos, a ALPA se opõe a qualquer tentativa de diminuir a segurança, como aumentar a idade de aposentadoria dos pilotos e qualquer tentativa de usar uma narrativa falsa para cortar o serviço ou reduzir a segurança", afirmou o órgão.

Fox garante que ainda é cedo para ter uma ideia de quando esse problema será resolvido ou se suas consequências serão maiores nos próximos anos. Mas executivos de algumas grandes companhias aéreas estimam que a situação pode durar mais de cinco anos.

"A escassez de pilotos para o setor é real, e a maioria das companhias aéreas simplesmente não conseguirá cumprir seus planos porque simplesmente não há pilotos suficientes, pelo menos não nos próximos cinco anos ou mais", disse Scott Kirby, CEO da United Airlines.

BBC, 29/jul

quinta-feira, 28 de julho de 2022

Casa 5 Suítes no Cosme Velho - R$ 4.900.000,00



IGP-M: inflação do aluguel fica em 0,21% em julho

Com resultado, o índice acumula alta de 8,39% no ano e de 10,08% em 12 meses; índice ficou abaixo do registrado em junho e mostra desaceleração e é a menor taxa desde novembro de 2021.

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) ficou em 0,21% em julho, após ter registrado alta de 0,59% em junho, informou nesta quinta-feira (28) a Fundação Getulio Vargas (FGV). É a menor taxa desde novembro de 2021.

Com o resultado, o índice passou a acumular alta de 8,39% no ano e de 10,08% em 12 meses, contra 10,70% em 12 meses até junho, se mantendo abaixo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) – considerado uma prévia da inflação oficial do país.

Em julho de 2021, o índice havia subido 0,78% e acumulava alta de 33,83% em 12 meses.

O IGP-M é conhecido como 'inflação do aluguel' por servir de parâmetro para o reajuste de diversos contratos, como os de locação de imóveis. Além da variação dos preços ao consumidor, o índice também acompanha o custo de produtos primários, matérias-primas, preços no atacado e dos insumos da construção civil.

Entenda a composição do índice

O IGP-M calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

O indicador é composto por 3 componentes:

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que possui peso de 60% na composição do IGP-M - o índice variou 0,21% em julho, ante 0,30% em junho. A principal contribuição partiu dos combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de -0,25% para 2,39%; dos combustíveis e lubrificantes para a produção, cujo percentual passou de 6,81% para 9,96%; além do minério de ferro (-0,32% para -11,98%), algodão em caroço (2,28% para -14,02%) e milho em grão (-1,21% para -5,00%). Em sentido oposto, destacam- se os itens bovinos (-3,29% para 4,43%), leite in natura (4,40% para 13,46%) e mandioca/aipim (-4,24% para 8,02%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30% no IGP-M - o índice caiu 0,28% em julho, após alta de 0,71% em junho, com destaque para gasolina, cuja taxa passou de -0,19% em junho para -7,26% em julho; passagem aérea (13,40% para -5,20%), tarifa de eletricidade residencial (-0,34% para -3,11%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,67% para -1,43%), roupas (1,75% para 0,65%) e serviços bancários (0,25% para 0,11%). Em sentido oposto destacam-se laticínios (4,33% para 11,16%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-1,22% para -0,30%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com peso de 10% no IGP-M - o índice subiu 1,16% em julho, ante 2,81% em junho, com desaceleração nos três grupos: materiais e equipamentos (1,58% para 0,62%), serviços (0,50% para 0,49%) e mão de obra (4,37% para 1,76%).

G1, 28/jul

quarta-feira, 27 de julho de 2022

Casa 4 Quartos na Barra da Tijuca - R$ 2.400.000,00



Ministério da Justiça instaura processos administrativos contra empresas que praticam telemarketing abusivo

Na lista dos processos abertos estão bancos, empresas de telecomunicações e centrais de telemarketing, que foram notificadas a apresentarem defesa; em caso de condenação, poderão pagar multa de até R$ 13 milhões cada.

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), ligada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, abriu processos administrativos contra 26 empresas por prática de telemarketing abusivo.

Na lista dos processos abertos estão bancos, empresas de telecomunicações e centrais de telemarketing, que foram notificadas a apresentarem defesa. Em caso de condenação, poderão pagar multa de até R$ 13 milhões cada.

As medidas são desdobramentos da decisão que, no dia 18 de julho, proibiu a atividade irregular em todo o país.

A suspensão das atividades de telemarketing abusivo foi determinada pela Senacon com base na quantidade de reclamações registradas no Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec) e no portal consumidor.gov.br - foram 14.547 nos últimos três anos.

Os dirigentes dos Procons, além da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANDP) foram comunicados sobre a abertura dos processos para que tomem as medidas que julgarem cabíveis.

Dados não consentidos

A partir da análise das reclamações, a Senacon concluiu que os dados utilizados pelas empresas para a prática do telemarketing considerado abusivo não são consentidos pelos consumidores e nem passados a partir de uma base legal existente.

Assim, o Ministério da Justiça entendeu que a prática do telemarketing ativo abusivo afronta os preceitos do Código de Defesa do Consumidor, da Lei Geral de Proteção de Dados e do Marco Civil da Internet.

Canal de denúncia

No dia 20 de julho, o Ministério da Justiça abriu um canal na internet para os cidadãos denunciarem as empresas que insistirem com o telemarketing abusivo, o denuncia-telemarketing.mj.gov.br.

No formulário eletrônico, os consumidores devem inserir, entre outras informações, a data e o número de origem da chamada com DDD (quando houver), o nome do telemarketing ou qual empresa representa e se foi dada permissão para a oferta de produtos e serviços.

As denúncias serão apuradas pela Secretaria Nacional do Consumidor e também encaminhadas aos Procons, para análise e abertura de eventual processo administrativo pelo descumprimento da medida.

G1, 27/jul

terça-feira, 26 de julho de 2022

Cobertura Comercial no centro empresarial Città América na Barra da Tijuca - R$ 1.500,00



FMI vê alta maior do PIB brasileiro em 2022, mas previsão para 2023 recua; projeções globais pioraram

Ainda assim, crescimento brasileiro este ano deve ser menor que o de quase todos os países que tiveram os dados revisados nesta terça: apenas a Alemanha (1,2%) e a Rússia (-6%) devem ter desempenho pior.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou nesta terça-feira (26), para 1,7%, a estimativa para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil este ano. Em relatório divulgado em março, a previsão era de uma alta de 0,8%. Três meses antes, a estimativa era ainda menor, de alta de 0,3%.

A revisão do PIB brasileiro deste ano foi na contramão dos dados globais – para a economia mundial, o fundo reduziu a previsão de crescimento em relação ao relatório de março, de 3,8% para 3,2%.

Mesmo assim, o crescimento brasileiro este ano deve ser menor que o de quase todos os países que tiveram os dados revisados nesta terça: apenas a Alemanha (1,2%) e a Rússia (-6%) devem ter desempenhos piores este ano. Fica atrás também da estimativa para a América Latina e Caribe, que deve crescer, como um todo, 3% este ano.

Estimativas para 2023

Já para o próximo ano, a estimativa para o Brasil seguiu a tendência global, e também recuou. De uma alta esperada de 1,4% no relatório de março, o FMI agora vê uma expansão de apenas 1,1%.

Em todo o mundo, a piora nas estimativas foi um pouco mais acentuada: o fundo estima um crescimento e 2,9% do PIB em 2023, 0,7 ponto percentual abaixo do esperado no relatório de janeiro.

Explicações para a piora

De acordo com o FMI, a economia global teve contração no segundo trimestre deste ano, puxada principalmente pela Rússia (por conta da guerra na Ucrânia e das sanções aplicadas pelos demais países) e pela China (onde longos períodos de lockdowns para conter a pandemia da Covid-19 prejudicaram as atividades).

O consumo nos Estados Unidos, que ficou abaixo das expectativas, também prejudicou o desempenho da economia global, assim como a inflação.

Riscos negativos

O relatório do FMI é pessimista quanto ao futuro da economia global, e aponta que os riscos para as perspectivas "estão fortemente inclinados para o lado negativo".

"A guerra na Ucrânia pode levar a uma parada súbita das importações da gás da Rússia; a inflação pode ser mais difícil de ser contida do que antecipada – tanto se os mercados de trabalho ficarem mais 'apertados' que o esperado ou se as expectativas para a inflação se desancorarem –; as condições mais difíceis de crédito podem induzir ao endividamento em mercados emergentes e economias em desenvolvimento; novas ondas de Covid e lockdowns, assim como a escalada da crise do setor imobiliário, podem agravar a desaceleração do crescimento chinês; e a fragmentação geopolítica pode travar o comércio e a cooperação globais", descreve o FMI.

Em um cenário em que esses riscos se materializem, o fundo estima que o crescimento global desacelere a 2,6% este ano, e a 2% em 2023 – o que levaria a um desempenho entre os 10% piores desde 1970.

Laura Naime, G1, 26/jul

segunda-feira, 25 de julho de 2022

Cobertura Duplex, 3 Suítes no Recreio dos Bandeirantes - R$ 1.450.000,00

 


Pronampe: pequenos negócios podem pedir crédito a bancos a partir desta segunda-feira

Programa foi criado durante a pandemia e disponibiliza empréstimos a empresas.

A partir desta segunda-feira (25), os donos de pequenos negócios interessados em contratar empréstimos pelo Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) já podem procurar as instituições financeiras.

De acordo com a Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, a data de contratação da operação de crédito segue até 31 de dezembro de 2024.

O programa, criado em maio de 2020 para ajudar empresários durante a pandemia, se tornou permanente em junho de 2021. Recentemente ele foi adaptado e, entre as principais mudanças, incluiu Microempreendedores Individuais (MEIs) e empresas de médio porte.

No final de maio, o presidente Jair Bolsonaro sancionou, um projeto de lei para alterar algumas regras do programa.

No último dia 30 de junho, a Receita Federal publicou uma portaria que determina a necessidade do compartilhamento de informações sobre o faturamento do pequeno negócio. Somente após esse procedimento, o empresário está apto a negociar o empréstimo com a instituição financeira de sua preferência.

Como pedir o empréstimo

O compartilhamento é feito de forma digital, acessando o portal e-CAC, disponível no site da Receita Federal, e clicando em “Autorizar o compartilhamento de dados”.

Para obter o empréstimo, os empresários precisam compartilhar com a instituição financeira de sua preferência os dados de faturamento de suas empresas.

Assim que realizado o compartilhamento das informações, o empresário estará apto a negociar o empréstimo junto ao banco.

Se no momento do compartilhamento de dados, o banco não estiver listado na relação de possíveis destinatários, o empresário deve entrar em contato com a agência bancária e verificar a previsão de adesão ao sistema.

Entenda como o programa funciona:

O que é o Pronampe?

O Pronampe é um programa que disponibiliza empréstimos para pequenas empresas com juros mais baixos e prazo maior para começar a pagar. Ele foi criado para ajudar empresários a enfrentar a crise econômica provocada pela pandemia do coronavírus.

Quais as mudanças com as novas regras?

Agora, MEIs podem participar do programa e ter acesso a esse crédito. Antes, esse grupo de empresários não era contemplado;

Empresas com receita bruta anual de até R$ 300 milhões também passam a poder participar do Pronampe. Anteriormente, apenas empresas com receita bruta anual de até R$ 4,8 milhões poderiam aderir às linhas de financiamento;

O projeto prevê a concessão de crédito garantida pelo FGO até o fim de 2024, a lei atual só previa até o fim de 2021;

Empresas contempladas com empréstimos do programa podem demitir funcionários, o que não era permitido pelas regas anteriores;

Os agentes financeiros do Pronampe não têm mais a exigência de apresentar certidões de regularidade fiscal, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e outras que poderiam restringir o acesso ao Programa Emergencial de Acesso a Crédito na Modalidade de Garantia (Peac-FGI) e ao Programa de Estímulo ao Crédito (PEC).

Quem pode ter acesso ao empréstimo?

Microempreendedores Individuais (MEIs);

Microempresas com faturamento de até R$ 360 mil por ano;

Pequenas empresas com faturamento anual de R$ 360 mil a R$ 4,8 milhões;

Empresas de médio porte com faturamento até R$ 300 milhões.

Quanto já foi disponibilizado pelo programa?

Em 2020, o programa concedeu mais de R$ 37,5 bilhões em empréstimos para cerca de 517 mil empreendedores. Em 2021, o montante chegou a R$ 24,9 bilhões para quase 334 mil empresas. Agora, o governo estima que R$ 50 bilhões possam ser emprestados para os pequenos negócios até 2024.

Quais são as regras?

A empresa pode pegar empréstimos de até 30% da receita bruta anual registrada em 2019;

Para novos negócios, com menos de um ano de funcionamento, o limite do financiamento é de até metade do capital social ou de 30% da média do faturamento mensal;

Cada empréstimo tem a garantia, pela União, de até 85% dos recursos. Todas as instituições financeiras públicas e privadas autorizadas a funcionar pelo Banco Central podem operar a linha de crédito;

A empresa que optar pelo financiamento precisa manter o número de empregados por até 60 dias após a tomada do crédito.

Como é feito o pagamento?

O valor poderá ser dividido em até 48 parcelas, sendo o máximo de carência de 11 meses e mais 37 parcelas para pagamento. A taxa de juros anual máxima será igual à taxa Selic (atualmente em 13,25% ao ano), acrescida de 6%. Em 2020, esse acréscimo era de até 1,25%.

O prazo para começar a pagar o empréstimo aumentou para 11 meses. Nas rodadas de 2020, o programa tinha prazo de carência de oito meses.

Para que tipo de operação o crédito pode ser usado?

O dinheiro pode ser usado para investimentos, como adquirir equipamentos ou realizar reformas, e para despesas operacionais, como salário dos funcionários, pagamento de contas e compra de mercadorias.

É proibido o uso dos recursos para distribuição de lucros e dividendos entre os sócios do negócio.

Quais as vantagens do Pronampe?

O programa é uma oportunidade de oferecer crédito para pequenos empreendedores que não tenham histórico ou nenhuma garantia a oferecer para o banco, na medida em que ele avaliza o pequeno negócio, de acordo com Carlos Melles, presidente do Sebrae.

G1, 25/jul

sexta-feira, 22 de julho de 2022

Apartamento 2 Quartos, 1 Suíte na Barra da Tijuca - R$ 800.000,00



Veja como denunciar telemarketing por publicidade abusiva

 

Novo canal pela internet foi anunciado pelo Ministério da Justiça. As denúncias serão apuradas pela Secretaria Nacional do Consumidor e encaminhadas aos Procons de todo o país para que sejam analisadas.

Após a determinação do Ministério da Justiça de suspender as atividades de telemarketing abusivo em todo o país, o órgão anunciou ainda a criação de um canal pela internet para denunciar as empresas que insistirem com a prática.

No formulário disponível no link denuncia-telemarketing.mj.gov.br, o consumidor deve informar se tem relação com a empresa e se foi dada permissão para oferecerem produtos e serviços. Há espaço ainda para informar dados, como a data e o número que fez a chamadas.

As denúncias serão apuradas pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e encaminhadas aos Procons (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) de todo o país para que sejam analisadas e aberto eventual processo administrativo pelo descumprimento da medida.

A empresa denunciada estará sujeita à multa diária de R$ 1 mil, que pode chegar a R$ 13 milhões, com a condenação em processo administrativo.

Suspensão de atividades

Na última segunda-feira (18), o Ministério da Justiça anunciou a suspensão por tempo indeterminado das atividades de cerca de 180 empresas do setor de telemarketing, principalmente ligadas a bancos e instituições financeiras.

Segundo a decisão, as empresas autuadas ligavam insistentemente para os consumidores, sem o consentimento deles e ofereciam serviços, o que é ilegal.

Entre janeiro de 2019 e junho de 2022, o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor registrou 6.085 reclamações de consumidores contra telemarketing abusivo. O site consumidor.gov, do Ministério da Justiça, recebeu 8.462 queixas no mesmo período.

G1, 22/jul

quinta-feira, 21 de julho de 2022

Terreno em Vargem Pequena - R$ 18.000.000,00



BC europeu eleva taxa de juros pela 1ª vez desde 2011

Taxa estava em -0,5% e passou a zero. Objetivo é tentar conter a escalada da inflação na região.

O Banco Central Europeu (BCE) elevou nesta quinta-feira (21) a taxa básica de juros da zona do euro pela primeira vez em mais de uma década, em meio a temores de uma crise energética e perspectivas econômicas sombrias na zona do euro. A alta, de 0,5 ponto percentual, levou a taxa a zero.

A taxa de depósito do banco europeu tem sido negativa nos últimos oito anos e estava em -0,5%. Essa taxa, que significa que os bancos pagam para deixar seu dinheiro no BCE, foi projetada para estimular os empréstimos e a atividade econômica, mas ao mesmo tempo estimula a inflação.

A última vez que o BCE elevou suas taxas de juros foi em 2011, mas uma crise da dívida europeia rapidamente obrigou a instituição a reverter o curso.

Em uma tentativa de amortecer o impacto do aumento dos custos de empréstimo, o BCE também revelou uma nova ferramenta, o Instrumento de Proteção de Transmissão (TPI).

Isto permitirá que o banco compre títulos quando vir sinais de fragmentação financeira – uma divergência injustificada nos custos de empréstimo entre os 19 países da zona do euro.

Inflação X Crescimento

A alta na taxa de juros vem para tentar reverter a trajetória de inflação na região, onde os preços ao consumidor subiram 8,6% ano a ano em junho, um recorde para a zona do euro e acima da meta anual de 2% do BCE.

Ao mesmo tempo, a alta precisa ser 'calibrada' para não agravar a crise econômica em uma zona do euro já enfraquecida pelos problemas de abastecimento de gás e pela crise política na Itália.

Os bancos centrais normalmente hesitam antes de aumentar as taxas quando a economia enfrenta uma situação delicada, "mas as pressões inflacionárias aumentaram a um ponto em que o BCE precisa intervir", aponta Frederik Ducrozet, da Pictet Wealth Management.

Oferta de gás

A Rússia reabriu nesta quinta-feira o fluxo de gás para a Europa, após uma suspensão de 10 dias das operações do gasoduto Nord Stream, mas com apenas 40% da sua capacidade.

A dependência europeia das importações energéticas russas preocupa as autoridades europeias, com a previsão de racionamento caso Moscou suspenda o fornecimento de gás. A Comissão Europeia apresentou na quarta-feira um plano para reduzir o consumo de gás em 15%, a fim de mitigar o potencial impacto econômico.

G1, Com informações da AFP e Reuters, 21/jul

quarta-feira, 20 de julho de 2022

Cobertura 4 Suítes próxima à praia da Barra da Tijuca - R$ 2.850.000,00



Sem importações de gás russo, PIB da Alemanha cairá 1,5% em 2022, diz FMI

Perda acumulada 2022 e 2024 em relação ao PIB de 2020 seria de 4,8%.

Uma interrupção do fornecimento de gás russo na Europa reduziria o valor do Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha em 1,5% em 2022, segundo previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) publicadas nesta quarta-feira (20).

A perda do "PIB acumulada entre 2022 e 2024 seria de 4,8% em relação ao PIB de 2020", acrescentou o FMI. Para esta fonte, é a "principal ameaça" à maior economia da zona do euro.

No início de junho, a Alemanha ainda comprava 35% de seu gás da Rússia, contra 55% antes da guerra. Mas, mesmo que mantivesse o nível de compras do gás russo, o crescimento da economia alemã seria "moderado nos próximos trimestres", alerta o FMI.

Algo que se explica pela "fraqueza da economia mundial" e pelos "gargalos" que pesam sobre a indústria exportadora, pilar da economia nacional.

O FMI estima que a Alemanha cresça 1,2% em 2022 e 0,8% em 2023. Ao mesmo tempo, a inflação (na qual o aumento dos preços da energia tem muito peso), "poderá se manter alta pelos próximos dois anos", segundo o FMI.

A instituição projeta um aumento de preços para a primeira economia da União Europeia de 7,7% em 2022 e 4,8% em 2023. O fim do gás russo na Alemanha pode elevar essa previsão em mais dois pontos em 2022 e até 3,5 em 2023, acrescentou.

France Presse, 20/jul

terça-feira, 19 de julho de 2022

Casa 4 Quartos, 2 Suítes na Barra da Tijuca - R$ 4.300.000,00 - R$ 30.000,00

 


Dólar opera em queda nesta terça-feira

 

No dia anterior, a moeda norte-americana foi vendida a R$ 5,4247, em alta de 0,37%.

O dólar opera em queda nesta terça-feira (19), com os investidores atentos às perspectivas para a economia global, em meio a temores de que um posicionamento excessivamente duro dos principais bancos centrais no combate à inflação sufoque a atividade econômica.

Às 11h05, a moeda norte-americana recuava 0,54%, vendida a R$ 5,3953.

No dia anterior, a moeda norte-americana foi vendida a R$ 5,4247, em alta de 0,37%. Com o resultado, a moeda acumula alta de 3,67% no mês. No ano, ainda tem desvalorização de 2,69% frente ao real.

O que está mexendo com os mercados?

Os mercados acompanham nesta terça o pessimismo global, em meio à perspectiva de recessão global fazendo com que as empresas repensem investimentos e contratações.

O Banco Central Europeu (BCE) deve elevar os juros pela primeira vez em mais de uma década na próxima quinta-feira para controlar a inflação recorde, enquanto o Federal Reserve, dos EUA, provavelmente dará sequência a seu intenso ciclo de aperto monetário em sua reunião da semana que vem, nos dias 26 e 27 de julho.

Na China, o aumento dos casos de Covid-19 e os novos problemas no setor imobiliário afetavam a perspectiva de recuperação econômica.

G1, 19/jul

segunda-feira, 18 de julho de 2022

Apartamento 1 Quarto próximo à praia da Barra da Tijuca - R$ 700.000,00



Como os juros afetam as decisões de investimento em ações

 

No 2º trimestre, apesar da alta da Selic, investidor mais comprou que vendeu, mostra estudo.

O aumento da taxa básica de juros costuma, historicamente, provocar efeitos opostos na decisão de investidores nacionais e estrangeiros na bolsa de valores.

Os brasileiros preferem reduzir os investimentos em renda variável, na busca de opções mais seguras e rentáveis. Já os estrangeiros elevam a alocação de recursos em ações, conseguindo até mesmo compensar os efeitos da saída dos locais.

No segundo trimestre do ano, no entanto, o que se viu foi o contrário, segundo mostra um estudo do Centro de Estudos de Mercado de Capitais (Cemec-Fipe).

Uma possível explicação para isso, segundo Rocca, é que os investidores locais anteciparam a compra de ações na expectativa de que o ciclo de elevação da Selic estaria no fim e de que mais adiante as taxas de juros iriam cair. O esperado, no entanto, não se concretizou.

“As pressões inflacionárias se mantiveram ainda muito elevadas e não houve nenhum sinal significativo de queda de inflação”, diz Rocca. “Com isso, a expectativa de queda dos juros acabou sendo deslocada para frente. Aparentemente, teremos mais um degrau da taxa de juros em agosto.”

Em julho, o comportamento dos investidores locais já mudou. Dados da Anbima mostram que no mês, até o dia 12, os fundos de ações sofreram resgates líquidos de R$ 3,85 bilhões. Nos fundos multimercados, a saída alcançou R$ 5,7 bilhões no período.

O momento atual, diz o coordenador do Cemec-Fipe, é de muito mais incerteza do que há um mês, considerando uma série de fatores, como o futuro da guerra entre Rússia e Ucrânia, o comportamento do preço de commodities e a inflação nos Estados Unidos. Com isso, é difícil afirmar que o movimento de compra de papéis pelos investidores locais no segundo trimestre deve se consolidar e provocar uma virada na bolsa.

Analisando apenas o lado doméstico, há muitas oportunidades de investimento devido à desvalorização das companhias. Mas isso isolado não garante que os investimentos nos papéis irão aumentar. “Eu gosto de preço, mas não tem nada que me diga que a situação será revertida no curto prazo. O momento é de cautela”, afirma.

Gabriela Joubert, analista-chefe do Inter, acredita que, à medida que esse clima de incerteza for melhorando, a bolsa brasileira passará a ser vista como uma opção para os investidores.

“Nosso mercado está mais atrativo do que outras opções lá fora, considerando que os riscos internos já estão bem precificados, mas ainda sofremos com essa aversão de risco generalizada”, diz Gabriela.

Essa melhora de clima, segundo ela, deve ocorrer aos poucos, quando ficar mais claro, por exemplo, qual será a estratégia dos bancos centrais para lidar com a inflação ou quão rápida vai ser a desaceleração da China.

“Quando olhamos os indicadores domésticos, vemos que não está tão ruim assim. E quando se olha os balanços de empresas, a expectativa é de um segundo trimestre parecido com o primeiro, mas com margens estáveis ou até melhores”, afirma.

O estudo

O estudo do Cemec foi feito a partir da análise da variação dos juros no país no período de 2016 até junho de 2022 e da movimentação de investidores nacionais e estrangeiros. Uma das conclusões é que a maioria dos investidores mira o curto prazo e responde rapidamente às mudanças da taxa real de juro curta, o que reflete imediatamente no aumento ou na redução dos preços dos papéis. “Isso não tem uma conexão direta com o ‘valuation’ das empresas que compõem a carteira desses investidores”, lembra Rocca.

Outro ponto analisado foi o impacto do aumento dos juros sobre o custo de capital das companhias do Ibovespa. Em janeiro de 2021, após uma série de quedas, esse custo chegou a 5,6% ao ano. Em março deste ano, aumentou para 7,44% e atualmente está acima de 8%, conforme os cálculos do Cemec.

O efeito direto desse crescimento do custo se mostra nas emissões primárias de ações.

“As empresas comparam o custo com a taxa de retorno do capital investido. Conforme esse custo aumenta e supera a taxa de retorno, a captação de mais recursos na bolsa é desestimulada.”

Valor Online, 18/jul

sexta-feira, 15 de julho de 2022

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PIB da China tem forte desaceleração no 2º trimestre em meio a riscos globais

Alta de 0,4% foi o pior desempenho para a segunda maior economia do mundo desde que a série de dados começou, em 1992.

O crescimento econômico da China perdeu força de maneira acentuada no 2º trimestre, com forte impacto dos lockdowns generalizados contra a Covid-19 no Produto Interno Bruto (PIB) do país – em um cenário global cada vez mais sombrio.

A economia chinesa cresceu apenas 0,4% entre abril e junho em relação ao ano anterior, segundo dados oficiais divulgados nesta sexta-feira (15). Esse foi o pior desempenho para a segunda maior economia do mundo desde que a série de dados começou, em 1992 – superando apenas a queda de 6,9% no primeiro trimestre de 2020, quando houve o choque inicial da Covid.

Os dados desta sexta-feira (15) aumentam os temores de uma recessão global, conforme os bancos centrais aumentam as taxas de juros de países ao redor do mundo numa tentativa de conter a inflação. Esse movimento aumenta as dificuldades de consumidores e empresas em conseguir crédito e enfrentar os desafios da guerra da Ucrânia e dos problemas nas cadeias de abastecimento.

A alta do PIB no trimestre também ficou abaixo da expectativa de avanço de 1,0% em uma pesquisa da Reuters e marcou uma forte desaceleração em relação ao crescimento de 4,8% no primeiro trimestre.

Na comparação trimestral, o PIB caiu 2,6% no segundo trimestre em relação ao período anterior, contra expectativa de declínio de 1,5% e alta revisada de 1,4% no trimestre anterior. No primeiro semestre do ano, o PIB cresceu 2,5% em relação ao ano anterior.

"Dado o crescimento fraco, é provável que o governo da China implemente medidas de estímulo econômico a partir de agora para reverter o desempenho fraco, mas os obstáculos são grandes para que o Banco do Povo da China reduza ainda mais as taxas de juros, uma vez que alimentaria uma inflação que tem sido mantida relativamente baixa no momento."

Restrições contra a Covid

Em março e abril foram adotados lockdowns totais ou parciais nos principais centros em todo o país, incluindo a capital comercial Xangai, que teve uma contração anual de 13,7% do PIB no segundo trimestre. A produção na capital Pequim diminuiu 2,9% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

Embora muitas dessas restrições tenham sido levantadas desde então, e os dados de junho mostrem sinais de melhora, analistas não esperam uma rápida recuperação econômica. A China está se mantendo fiel à sua política dura de Covid zero em meio a novos surtos, o mercado imobiliário do país está em profunda recessão e as perspectivas globais estão piorando.

A imposição de novos lockdowns em algumas cidades e a chegada da variante altamente contagiosa BA.5 aumentaram as preocupações entre as empresas e os consumidores sobre um período prolongado de incerteza.

Reuters, 15/jul

quinta-feira, 14 de julho de 2022

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Mesmo com inflação alta, governo prevê índice igual ou inferior ao dos Estados Unidos

Segundo IBGE, inflação acumula alta de 11,8% nos últimos 12 meses. Departamento do Trabalho dos EUA informou que inflação no país acumula alta de 9,1% nos últimos 12 meses.

A equipe econômica do governo Jair Bolsonaro trabalha com o eventual cenário em que a inflação no Brasil poderá ficar igual ou inferior à dos Estados Unidos. Na avaliação do ministro da Economia, Paulo Guedes, a inflação está em queda, enquanto a dos Estados Unidos, em alta.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), porém, a inflação no Brasil aumentou para 0,67% em junho na comparação com maio e acumulou alta de 11,8% nos últimos 12 meses.

Além disso, segundo o Departamento do Trabalho dos EUA, a inflação no país subiu para 1,3% em junho, acumulando alta de 9,1% nos últimos 12 meses.

Mesmo assim, técnicos da área econômica do governo Bolsonaro avaliam que pode ocorrer algo inédito, a inflação no Brasil ficar abaixo da registrada nos EUA.

Estimativas

As previsões para julho apontam para deflação, isto é, os preços caindo mais que subindo neste mês.

Esse eventual resultado pode ser causado, principalmente, pelo corte de tributos sobre combustíveis e energia elétrica, que têm peso significativo na composição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), índice considerado a inflação oficial do país.

Já nos Estados Unidos, a previsão é de que a inflação continue pressionada neste mês, levando até a previsões de que o país mais rico do mundo entre em recessão em razão da reação do Federal Reserve para baixar a inflação, fora dos padrões do país.

A medida é fruto, principalmente, dos efeitos da pandemia do coronavírus e da guerra da Rússia na Ucrânia.

Nesta quinta-feira, o Ministério da Economia reduziu a previsão de inflação neste ano de 7,9% para 7,2%, e elevou a de crescimento da economia, de 1,5% para 2%.

A economia deve manter seu crescimento, mesmo de forma mais gradual, diante do pacote de bondades que o governo aprovou no Congresso para este segundo semestre, que vai injetar no país R$ 41,2 bilhões.

Valdo Cruz, GloboNews, 14/jul