quarta-feira, 31 de maio de 2017

Apartamento 3 Quartos 1 Suíte no Jardim Oceânico na Barra da Tijuca - R$ 1.390.000,00




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Brasil e China lançam fundo de US$ 20 bi para financiar projetos de infraestrutura


Os governos do Brasil e da China lançaram ontem um fundo de investimentos de US$ 20 bilhões destinados ao financiamento de projetos de infraestrutura de interesse comum para os dois países. Denominado Fundo Brasil-China de Cooperação para a Expansão da Capacidade Produtiva, a constituição do novo instrumento de fomento prevê um aporte de US$ 15 bilhões pelo ClaiFund (Fundo de Cooperação Chinês para Investimento na América Latina), e de US$ 5 bilhões pelo BNDES e a Caixa Econômica Federal.

De acordo com o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, que representou o governo brasileiro no lançamento do Fundo em evento para investidores em São Paulo, o BNDES e a Caixa serão os principais operadores da parte do governo brasileiro, mas projetos que eventualmente tenham a participação de outros bancos, inclusive privados, ou mesmo consórcios de bancos, também serão avaliados para receber financiamentos do fundo.

Segundo Oliveira, o fundo definirá os volumes a serem aplicados em cada projeto. Os definidos como prioritários são os de logística, energia, recursos minerais, indústria, serviços e agricultura.

- Nossas expectativas são as mais altas, mas não há nenhum track record (histórico) que nos permita fazer projeções sobre demanda e prazos (para a utilização dos recursos do fundo) - disse Oliveira. - Atuaremos não só nos financiamentos, mas em cooperação para viabilizar os projetos que possam ser incluídos no fundo.

A partir de hoje, segundo Oliveira, os interessados poderão encaminhar os projetos à Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério de Planejamento, para, em seguida, serem submetidos a uma comissão bipartite, que será constituída pelos governos brasileiro e chinês. Quanto aos critérios que serão levados em conta para a adesão do fundo aos projetos a ele encaminhados, Oliveira explicou:

- O critério básico é que haja agregação de valor, como melhorias na infraestrutura, com expansão da capacidade produtiva. Não há qualquer contrapartida para o lado brasileiro, não temos que contratar projetos obrigatoriamente com participação de empresas chinesas. 

CRISE POLÍTICA E REFORMAS

O ministro do Planejamento admitiu que a turbulência política tem impacto no andamento das reformas no Congresso:

- A força política só pode ser medida com a votação do projeto. O que se faz antes é construir no Congresso o consenso necessário para levar à votação. Mas é evidente que há uma crise política e que isso afeta a construção desse consenso. Mas não quer dizer que inviabilize as reformas.



O Globo, Ronaldo D'Ercole, 31/mai

terça-feira, 30 de maio de 2017

Apartamento 1 Quarto em Copacabana - R$ 480.000,00




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Retomada de imóveis financiados cresce 80% e bate recorde em um ano


O atraso no pagamento das prestações de financiamento tem feito muitos mutuários perderem seus imóveis. O número de retomadas saltou 80,9%, em um ano, somente na Caixa Econômica Federal, que controla cerca de 70% do crédito imobiliário do país. Segundo o banco, em 2015, foram retomados 8.775 imóveis. Já no ano passado, o número passou para 15.881. Em dois anos, 26,6 mil pessoas perderam suas casas. Na prática, com três meses de mensalidades em atraso, o banco pode emitir uma notificação e em até seis meses o bem pode ser leiloado.
— O banco não precisa iniciar um processo judicial para retomar o imóvel, quando se trata de alienação fiduciária. Por isso, ao primeiro sinal de que não vai conseguir fazer o pagamento em dia, é preciso correr e pedir uma renegociação — explica Lízia Jacintho, presidente da Associação de Mutuários (AmuRio).
De acordo com dados do Banco Central, mais de 233 mil contratos de financiamento estavam com três mensalidades em atraso, em março. O engenheiro Almir Carvalho, de 62 anos, tinha uma situação econômica confortável quando assinou contrato de 25 anos para financiar a casa. O pagamento foi feito em dia por 10 anos, mas com a aposentadoria sua renda caiu 20%, e ele atrasou quatro parcelas.
— Fiz um esforço para pagar o atrasado. O próprio gerente da Caixa orienta para evitar a perda do imóvel e todo investimento que fez até ali, ainda que tenha que vender o imóvel ou fazer uma troca — disse Almir.
O aumento da inadimplência foi acompanhado pelo volume 9,2% menor de crédito, em março, segundo a Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Em 12 meses, o recuo é de 26,7%.
Contratos com seguro podem ser salvos
A renegociação da dívida com o banco é a primeira providência para evitar a perda definitiva do imóvel . O ideal, segundo advogados, é que o contato seja feito sem que haja parcelas em atraso e, dependendo do caso, é possível recalcular o saldo devedor aplicar o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) na transação(veja as orientações na tabela acima).
— Sugerimos que o mutuário leia o contrato com atenção porque muitos não sabem, por exemplo, que possuem o seguro SGHab, e ele cobre até 36 meses prestações em caso de desemprego ou redução salarial. É preciso fazer uma comunicação ativa ao agente financeiro — orienta a advogada Lízia Jacintho.
A maioria dos financiamentos são realizados em 30 anos, mas a quitação, pelo cliente, acontece em média em 12 anos (equivalente a 36% do prazo total), segundo dados da Caixa.
— Em algumas renegociações, o banco aumenta o prazo e reduz a prestação. Se a pessoa já está atrasada embute nas prestações no final. A outra solução é entrar com algum tipo de ação para travar este tipo de leilão — diz o advogado especializado em direito imobiliário Hamilton Quirino.
A Caixa informou que mais de 90% dos contratos renegociados são liquidados dentro do prazo e que os dados demonstram a preocupação dos clientes em cumprir com suas obrigações, mesmo em dificuldade financeira.
Depoimento: advogado José Alfredo Lion, do escritório Lion Advogados
“Para assinar o contrato, o consumidor tem que ter certeza de que vai conseguir cumprir. Mas isso é difícil porque são financiamentos muito longos, geralmente de 30 anos. Hoje, a pessoa tem recursos, mas depois fica desempregada, ou sofre uma redução de renda, tem problemas de saúde. O consumidor deve abrir a negociação, mas não deve assinar se as condições não forem boas. O mutuário também pode recorrer à Justiça e o Poder Judiciário está bastante sensível. O processo pode ser uma ação revisional de contrato, baseada na teoria da imprevisibilidade, ou seja, em eventos que não poderiam ser previstos mas que impediram o pagamento.”

EXTRA, Pollyanna Brêtas, 14/mai

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Casa 5 Suítes no Condomínio das Mansões na Barra da Tijuca - R$ 9.999.000,00




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Retomada do mercado


O Índice de Velocidade de Locação (IVL), que mede a quantidade de imóveis locados em determinado período, teve queda de 16,7% na comparação entre março de 2016 e o mesmo mês de 2017, de acordo com o relatório de Inteligência Imobiliária da Apsa. Em relação a fevereiro, porém, houve crescimento de 10,4%. Segundo Giovani Oliveira, gerente-geral de Locação e Compra & Venda da Apsa, o resultado da comparação anual está impactada pelo mês de março de 2016, que teve a melhor performance daquele ano. Entretanto, a evolução do índice entre fevereiro e março deste ano confirma o início de retomada do mercado de locações de imóveis.



O Dia, Imóveis, 28/mai

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Apartamento 4 Quartos no condomínio Barramares na Barra da Tijuca - R$ 4.390.000,00 - R$ 13.600,00




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Construção, máquinas e autos devem sofrer mais na 'nova' crise


Os setores de construção civil, máquinas e equipamentos e automotivo são os que estão sujeitos a sofrer revisões mais significativas nas projeções de desempenho para 2017 e 2018 por conta da crise política detonada com a divulgação de delações que envolvem o presidente Michel Temer, segundo avaliação da Tendências. A consultoria ressalta que a revisão não significa projeção de queda para a atividade dos três setores. A retomada da economia puxada pelos três segmentos a partir do segundo semestre, porém, deve se tornar mais demorada ainda do que já se imaginava.



Valor Econômico, Marta Watanabe, 26/mai

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Apartamento, 4 Quartos, 2 Suítes no condomínio Park Palace na Barra da Tijuca - R$ 3.000.000,00 - R$ 12.000,00




Goldman Sachs vê risco de o país sofrer uma nova recessão


A manutenção da incerteza política ampla e de longa duração seria "altamente corrosiva" para os preços dos ativos e para a economia do Brasil, informou ontem o banco americano Goldman Sachs em relatório. Entre as consequências macroeconômicas, a instituição cita o risco de interrupção da recuperação econômica e, no extremo, haver o que chamam de "recessão em W", quando a economia sofre duas quedas bruscas entremeadas por um período breve de recuperação.

"A perspectiva para atividade real se tornou muito mais incerta e com forte inclinação a um crescimento mais fraco do que o previsto em nosso atual cenário-base", alertou o banco. "Nossa expectativa de crescimento real modesto de 0,6% do PIB para 2017 se baseia na hipótese de uma atividade real mais firme durante o segundo semestre, mas pode ser seriamente comprometida pelos desdobramentos recentes".

O Goldmand Sachs vê ainda risco de rebaixamentos da nota de crédito do Brasil, alerta similar ao já feito pelas agências de classificação de risco Fitch e Moody's. O banco aponta ainda para a possibilidade de uma política fiscal mais frouxa que, ao lado de um câmbio depreciado, provavelmente iria tornar o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central um pouco mais conservador. Ainda assim, a autarquia tem margem, no curto prazo, para cortar a taxa básica de juros (Selic), mas o Goldman Sachs "não vê espaço para o Copom acelerar o ritmo de cortes da taxa".

"É imperativo que as atuais questões políticas se resolvam rapidamente, mas, como argumentado acima, isso não deve ser o resultado mais provável", avalia a instituição financeira.

Mesmo no caso da eleição de um novo presidente para o restante do mandato presidencial, as condições de governabilidade ainda poderiam ser limitadas até que uma nova administração entre em janeiro de 2019.

Portanto, apenas se o governo avançar na direção de reformas, demonstrando que preservou a governabilidade e tem capital político no Parlamento, mantendo o cronograma de apreciação das medidas no Congresso parecido com inicial, será sinal muito bem vindo e positivo, diz Alberto Ramos, economista-chefe para América Latina do banco:

- O mercado não se preocupa com quem ocupa cadeira de presidente, mas com capacidade de avançar com agenda de reforma.



O Globo, 25/mai

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Cobertura 4 Quartos no condomínio Mandala na Barra da Tijuca - R$ 2.399.000,00




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Miami continua em alta


Apesar da crise, os brasileiros continuam comprando imóveis em Miami. Em 2016, as compras somaram 2,8 bilhões de dólares - com isso, ficamos no segundo lugar do ranking dos estrangeiros que mais compraram casas e apartamentos na cidade. Em primeiro lugar estão os canadenses, com 3 bilhões de dólares, de acordo com dados oficias compilados pela corretora Elite. "Como a oferta é grande, é possível conseguir descontos de cerca de 10%", diz Léo Ickowicz, sócio da Elite. O preço médio do metro quadrado em regiões de alto padrão (como Brickwell e Aventura) varia de 3 mil a 5 mil dólares. Na praia, pode chegar a 25 mil dólares.



IstoÉ Dinheiro, 24/mai

terça-feira, 23 de maio de 2017

Apartamento 3 Quartos no Recreio dos Bandeirantes - R$ 690.000,00




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Cassino da Urca renasce aos poucos


As luzes da ribalta do palco onde brilharam estrelas como Carmen Miranda e Dalva de Oliveira serão acesas outra vez. O Istituto Europeo di Design (IED) Rio anuncia que, em outubro, dará início às obras de revitalização do prédio que abrigava o Cassino da Urca: o imóvel, localizado no número 13 da Avenida João Luís Alves, será ocupado pelo Centro Latino-Americano de Inovação em Design, que terá um teatro. A estimativa é que a empreitada dure um ano e meio, mas, à medida que etapas do projeto forem concluídas, serão inauguradas.

- O teatro deve ficar pronto de seis a oito meses após o início das obras e será logo aberto ao público, para a realização de peças, shows, exposições e desfiles. Paralelamente, seguiremos com a obra do laboratório de inovação, que dará aos makers (arquitetos, designers e profissionais da área criativa em geral) a possibilidade de produzir tecidos, protótipos, maquetes. A previsão de conclusão é 2019 - afirma Fabio Palma, diretor do IED, que abriga cursos de graduação e pós-graduação em campos da economia criativa, como design estratégico, moda, comunicação visual e urbanismo sustentável.

A etapa "zero" do projeto começou em junho do ano passado, quando o IED deu início à limpeza do prédio do teatro, tomado por lixo e entulho. Seis semanas depois - período no qual resíduos encheram cinco caçambas de caminhão -, o espaço, um esqueleto de tijolos aparentes que conserva o desenho original do casarão, estava apto a receber visitas: já abrigou duas peças de teatro e vai hospedar, a partir de sábado, a exposição "Ambientes infláveis", dos artistas Hugo Richard e Natali Tubenchlak.

- E, em outubro, antes do início das obras, teremos uma ópera lírica multimídia da Jocy de Oliveira aberta ao público - adianta Palma.

Segundo o diretor do IED, o novo empreendimento "será o primeiro prédio sustentável tombado do Brasil (pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade)": terá painéis solares, geradores eólicos, aproveitamento geotérmico - para diminuir a necessidade do uso de ar-condicionado -, além de reutilização total da água da chuva. A obra custará R$ 27 milhões.

- Fomos autorizados pelo Ministério da Cultura a captar até R$ 21 milhões pela Lei Rouanet. Apresentamos o projeto ao BNDES, e ele foi formalmente acolhido. Em julho, deveremos ter uma resposta - afirma Fabio.

RESISTÊNCIA DE MORADORES

Em 2006, a prefeitura cedeu ao IED por 25 anos, renováveis por mais 25, o prédio do antigo Cassino da Urca, que já abrigou o Hotel Balneário e a TV Tupi. Em 2014, após R$ 14 milhões serem investidos em revitalização, a parte do imóvel voltada para a praia foi inaugurada, com salas de aula (hoje são cerca de 600 alunos), laboratórios criativos, espaço para exposições e uma cafeteria.

- A contrapartida do IED era a reforma integral do prédio, conservação e manutenção, para transformá-lo num espaço privado e, ao mesmo tempo, público. Temos um programa de concessão de bolsas e oferecemos atividades gratuitas - observa o diretor.

Mas ainda há uma grande polêmica entre o IED e os moradores da Urca, preocupados com o impacto da atração no bairro.

- Fiz um projeto para desestimular o uso de carros e consegui que a prefeitura e o Itaú instalassem uma estação do Bike Rio. Para os 15% dos usuários do IED que vêm de carro, há convênio com o estacionamento da Igreja Santa Teresinha e van para traslado - assegura Fabio.

A Associação de Moradores da Urca (Amour) resiste à ideia.

- Na Urca não cabe mais teatro, as ruas são muito estreitas, o trânsito engarrafa facilmente. É um bairro que não aguenta esse impacto - afirma Cida Ferreira, presidente da Amour, que entrou com uma ação contra a cessão de uso do terreno.



O Globo, Natália Boere, 23/mai

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Casa 4 Suítes no Recreio dos Bandeirantes - R$ 1.355.000,00




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Não perturbe o fiador


Quando a publicitária Juliana Machado começou a buscar um imóvel para alugar, em 2015, os preços estavam mais altos do que agora e os proprietários não pareciam dispostos a aliviar nada. Naquele momento, a oferta ainda era maior do que a procura. Mas o jogo virou.

- Percebi que eles se tornaram mais propensos a um entendimento, principalmente depois das Olimpíadas. Há dois anos, dei uma olhada e ninguém queria conversar. Já no ano passado, em todos os apartamentos que visitei e pedi negociação houve essa abertura - relata ela.

Com os imóveis vazios há muito tempo - que, além da vacância, dão prejuízo com as despesas de taxas - os locadores estão mais maleáveis em suas exigências. E não só nos preços, como também nos contratos.

Já aceitam fiadores de outros estados, valores de caução menores do que os tradicionais três meses e até mesmo pagam o seguro fiança no lugar no inquilino. Tudo para não perder a locação e ficar no prejuízo.

No caso de Juliana, a primeira opção foi recorrer a um fiador. Mas, devido a problemas na documentação, optou pelo título de capitalização, uma espécie de caução em que o dinheiro fica rendendo até ser retirado no final do contrato. Tal sistema também aceito pelo proprietário.

O fiador ainda é a garantia mais usada (algo em torno de 60% dos contratos), segundo o presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci-RJ), Manoel da Silveira Maia.

- Há 20 anos esse número era maior, em torno de 90% do seguro para as locações. Hoje, a média é de 60%. Já o seguro fiança passou de 8% para 35% no período. A procura por esta modalidade cresce porque o inquilino não tem que incomodar ninguém - afirma.

DOIS LADOS

Segundo Carlos Samuel de Oliveira Freitas, diretor para relações com o judiciário da Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis (Abadi), a melhor opção para os inquilinos, depois do fiador, é mesmo o pagamento de caução, em se deposita cerca de três aluguéis. Ao final do contrato, caso não haja necessidade de fazer reparos no imóvel, o dinheiro volta para o inquilino. Freitas, porém, afirma que usar um fiador é a pior escolha para o proprietário, em caso de inadimplência.

- Fiador é mais comum, mas, para o locatário, não é a melhor opção por causa da liquidez. Se o inquilino deixa de pagar, o fiador nem sempre pagará de imediato. E há as falhas costumeiras nos contratos, como a morte do fiador ou venda do imóvel. É diferente da caução e do título de capitalização, que são mais seguros e rápidos do ponto de vista de quem aluga - diz Carlos Samuel.

O fato é que, enquanto o mercado prefere o seguro fiança (que equivale a valores de 1,5 a 3 meses de aluguel por ano), é comum inquilinos acharem que essa opção é "jogar dinheiro fora".

- O proprietário deu a opção de seguro fiança, mas achei que não valeria a pena, porque era um dinheiro que não voltaria. Acabei escolhendo o título de capitalização, que fica rendendo e ainda cobre seguro para algumas coisas da casa. Ele topou - conta Juliana.

O MEIO-TERMO

Para agilizar o processo, alguns donos de imóveis se oferecem para pagar o seguro fiança. Algumas administradoras já estão até mesmo formalizando essa opção: a Apsa, por exemplo, lançou no mês passado um serviço exclusivo para tal. Segundo Giovani Oliveira, gerente-geral de locação e compra e venda da empresa, essa modalidade visa facilitar a locação para os dois lados, aumentando a rapidez da aprovação para o inquilino e oferecendo uma garantia mais sólida para o locador.

- Essa parceria é fruto do mercado de hoje, com grande disponibilidade de imóveis. Hoje é comum aceitarem um proposta de R$ 1.500 ou R$ 1.600 para um aluguel que originalmente seria de R$ 2 mil. O que nós propomos é dar um desconto menor numa eventual negociação e, com a diferença, pagar esse seguro fiança.

Dessa forma, é bom para o inquilino, porque terá a ficha rapidamente aprovada e não vai terá que desembolsar ou pedir para alguém. E o dono terá seu imóvel alugado e garantido - explica.

Outra diferença, segundo Carlos Samuel, da Abadi, está nas formas de pagamento. As regras variam de acordo com a seguradora e a administradora. Mas, habitualmente, quando o seguro é bancado pelo inquilino, o pagamento é parcelado em até quatro vezes. Para os proprietários, o valor chega a ser diluído em um ano.

TRANSPARÊNCIA

O advogado especialista em direito imobiliário Rodrigo Karpat alerta que os inquilinos devem ficar atentos ao preço dos imóveis na região desejada, pois muitas empresas acabam embutindo o valor do seguro fiança no aluguel sem avisar.

- Recomenda-se tomar muito cuidado. Às vezes, é melhor locar com um valor baixo e pagar o seguro fiança do que pagar com o valor embutido. Há situações em que o dono realmente se propõe a baixar, mas tem que ficar de olho no valor do imóvel da região. A tendência é que situação melhore e, quando isso acontecer, o proprietário do imóvel passará a ser menos permissivo. O mercado é quem sempre dita a regra - pondera Karpat.

GARANTIAS NO ALUGUEL

Fiador

É a modalidade de fiança mais usada: cerca de 70%. Em geral, o fiador tem que possuir um imóvel em seu nome, ser pessoa idônea e ter renda compatível para quitar o aluguel em caso de inadimplência. Há quem exija que o fiador tenha dois imóveis como garantia. Mas há quem aceite apenas um imóvel, mesmo que seja em outra cidade. Para o inquilino, o sistema com fiador é bom pois não representa um custo extra. Por outro lado, pode causar desconforto pedir uma extensa lista de documentos a um parente ou amigo. Para o proprietário, o locador é a opção mais arriscada. Em casos de inadimplência, a resolução do conflito tende a ser mais longa.

Seguro fiança

É a modalidade em que o inquilino paga, em média, de 1,5 a 3 aluguéis. As regras variam e há casos em que o proprietário paga a despesa. É a modalidade preferida pelas imobiliárias e proprietários que, em caso de inadimplência, continuam a receber o aluguel sem qualquer demora. Este tipo de seguro, no entanto, não retira a responsabilidade de o inquilino pagar sua dívida à seguradora. A cobrança poderá, inclusive, ser judicial. Para o inquilino, é a pior saída: embora evite constrangimentos com o fiador, o seguro é um dinheiro pago que não volta. Caução É um valor, geralmente, referente ao valor de três aluguéis, que fica depositado em uma conta poupança até o fim do contrato. Depois, o valor é devolvido aos inquilinos (também é comum estes deixarem a caução para o proprietário como pagamento dos últimos aluguéis). Apesar de os locatários gostarem, o sistema não é muito comum, pois muitos locadores não o aceitam.

Título de capitalização

É um tipo de caução, mas o valor pago é de 6 a 12 meses o do aluguel. Se o inquilino descumprir sua parte, o título cobrirá a falta. Assim como acontece com a caução em dinheiro, o valor do título é devolvido ao inquilino com as devidas correções caso não seja utilizado durante a locação. Não é tão usado pelos inquilinos porque o valor a desembolsar de uma só vez é, na maioria das vezes, muito alto.



O Globo, Raphaela Ribas, 21/mai

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Sala Comercial na Barra da Tijuca - R$ 350.000,00 - R$ 1.250,00




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Crise política adia perspectiva de melhora no varejo e no setor imobiliário


A delação premiada do empresário Joesley Batista, do JBS, que atingiu o presidente Michel Temer, abre uma nova crise política e joga um balde de água fria em empresários que contavam com a recuperação dos negócios. A situação afeta todos os setores, e pesa, principalmente, nas atividades dependentes de crédito e confiança.

"Quem ia comprar o imóvel hoje, vai esperar", disse o presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Flávio Amary. "O impasse político trará impactos econômicos. O momento é de cautela."

Para Amary, uma das principais preocupações diz respeito ao andamento das reformas estruturais, que devem entrar em compasso de espera. O mesmo deverá acontecer com a regulamentação dos distratos (rescisões de contratos), cujas conversas envolvem empresários, consumidores e membros dos ministérios da Justiça, Fazenda e Planejamento. "A questão dos distratos tinha negociações bem adiantadas, mas agora ficam na dúvida de novo, como tudo", resumiu.

Alta do dólar pega turistas de surpresa

A coordenadora de estudos da construção da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Ana Maria Castelo, acredita que o impacto da turbulência política será visto em todos os setores, principalmente naqueles mais dependentes de financiamento.

"É provável que as reformas sejam atingidas. Assim, as expectativas positivas podem ser revertidas, o que afetará as perspectivas de retomada. Afinal, com tanta incerteza, quem vai se comprometer a financiar?", afirmou, referindo-se ao endurecimento das condições para liberação de crédito bancário.
 
A FGV prevê alta de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) da construção em 2017, mas a projeção está com viés de baixa devido ao ritmo mais lento que o esperado para a recuperação do setor.

Varejista defendem continuidade de reformas após delação atingir Temer

Varejo. O presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar), Claudio Felisoni de Ângelo, reforça que o cenário tumultuado ameaça a recuperação que se esboçava também no varejo. "Os bancos ficam mais cautelosos com crédito, as pessoas ficam mais preocupadas quanto ao emprego", comentou.

Felisoni considera que a aprovação de reformas como a previdenciária e a trabalhista vinha sendo considerada uma condição essencial para uma recuperação da confiança e de investimentos que gerassem empregos. Sem uma recuperação do emprego - aguardada para o segundo semestre - as perspectivas para o varejo mudam.

Vendas do Dia das Mães crescem após dois anos de recuo

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), Eduardo Terra, o sentimento de insegurança afeta as projeções para a retomada este ano. Ele avalia, porém, que o impacto nos setores de consumo não deve ser da mesma magnitude que no início da crise política que culminou na saída de Dilma Rousseff da Presidência.

"Estávamos falando de elementos positivos no cenário, com boas vendas durante o Dia das Mães e saldo positivo de empregos em abril: isso acabou", concluiu. "Mas não acredito que voltamos para uma recessão profunda", acrescentou, avaliando que o patamar atual de inflação e taxa de juros permite um clima menos dramático.

O presidente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), Glauco Humai, aponta que a agenda política voltará a ditar os rumos do País, de modo que a retomada do crescimento econômico dependerá da velocidade com que a crise política for resolvida.

Ele observa que os consumidores ainda contam com inflação baixa, câmbio razoável e recursos extras gerados pelos saques de contas inativas do FGTS, o que dará fôlego por mais algum tempo ao varejo. "Isso demora um pouco a se reverter e dá um prazo para os consumidores seguirem de bom humor", disse.



O Estado de S. Paulo, Circe Bonatelli e Dayanne Sousa, 19/mai

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Apartamento 3 Suítes no condomínio Pedra de Itaúna na Barra da Tijuca - R$ 900.000,00




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Após notícia sobre JBS e Temer, ações do Brasil despencam 11% em NY


Ações brasileiras negociadas na Bolsa de Nova York despencam após ter sido publicada - pelo colunista do GLOBO Lauro Jardim - a informação de que o dono da JBS gravou o presidente Michel Temer dando aval para a compra de silêncio de Eduardo Cunha. Nas negociações após o fechamento do mercado (after hours), o iShares MSCI Brazil Index despenca 11,28%. O índice representa os recibos de ações brasileiras negociadas na Bolsa americana e é uma das principais referências dos investidores estrangeiros sobre aplicações no Brasil. Os papéis da Petrobras, por sua vez, despencaram 9,18%.

Esses ativos começaram a despencar poucos minutos depois das 19h30m (horário de Brasília), quando o site do GLOBO publicou a notícia. A trajetória descendente continua até agora.

A ADR (American Depositary Receipt) da Petrobras havia fechado o pregão regular cotada a US$ 10,29. Às 20h53m, o papel valia US$ 9.

ENTENDA O CASO

O presidente Michel Temer foi gravado pelo dono da JBS Joesley Batista, dando aval para o pagamento de propina ao deputado cassado Eduardo Cunha em troca do silêncio dele. Diante de Joesley, Temer indicou o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver um assunto da J&F (holding que controla a JBS). Posteriormente, Rocha Loures foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil enviados por Joesley.

Temer também ouviu do empresário que estava dando a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada na prisão para ficarem calados. Diante da informação, Temer incentivou: "Tem que manter isso, viu?".

Aécio Neves também foi gravado pedindo R$ 2 milhões a Joesley. O dinheiro foi entregue a um primo do presidente do PSDB, numa cena devidamente filmada pela Polícia Federal. A PF rastreou o caminho dos reais. Descobriu que eles foram depositados numa empresa do senador Zeze Perrella (PSDB-MG).

Em negociação para fechar acordo de delação premiada, Joesley relatou também que Guido Mantega era o seu contato com o PT. Era com o ex-ministro da Fazenda de Lula e Dilma Rousseff que o dinheiro de propina era negociado para ser distribuído aos petistas e aliados. Mantega também operava os interesses da JBS no BNDES.



O Globo online, Economia, 18/mai

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Apartamento 2 Quartos na Barra da Tijuca - R$ 330.000,00




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Mercado de trabalho reage


O mercado formal de trabalho brasileiro registrou em abril a geração líquida (admissões menos demissões) de 59.856 empregos - o melhor resultado para o mês desde 2014. Com o desempenho positivo de fevereiro deste ano, quando foram abertas 35.612 vagas, o país começa a reverter a trajetória dos últimos dois anos de eliminação de postos com carteira assinada, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado ontem pelo Ministério do Trabalho.

No primeiro quadrimestre deste ano, o saldo ainda está negativo, mas em 933 postos - praticamente estável em relação ao estoque de empregos existente em dezembro de 2016. Entre janeiro e abril do ano passado, o resultado estava negativo em 378.481, e nos últimos 12 meses, o país perdeu 969.896 postos com carteira assinada.

Ao divulgar os dados, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, destacou que as contratações superaram as demissões em sete dos oito setores relevantes da economia. Segundo ele, os resultados positivos de fevereiro e de abril deste ano apontam para uma reversão de seguidos resultados negativos do mercado de trabalho:

- Os resultados de fevereiro e abril de 2017 são um sinal muito forte de que o emprego retorna à sua condição de normalidade no Brasil.

Ele mencionou que outros indicadores econômicos apontam nessa direção, como a prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do Banco Central (BC) de alta de 1,12% no primeiro trimestre, revelando que a recessão pode ter ficado para trás.

15 DE 26 SUBSETORES FICARAM POSITIVOS

Em abril, os empregos foram puxados pelo setor de serviços, que respondeu por 24.712 contratações contra um saldo negativo de 9.937 em abril do ano passado. Entre os subsetores que mais empregaram estão serviços médicos e odontológicos, ensino, alojamento e alimentação.

A agricultura também teve bom desempenho, com saldo positivo de 14.648; seguida pela indústria de transformação, que abriu 13.689 vagas, sobretudo nos subsetores de fabricação de produtos farmacêuticos e alimentos e bebidas. Já o comércio, principalmente varejista, respondeu por 5.327 novas contratações. O único setor que demitiu foi a construção civil, que fechou 1.760 postos. Mesmo assim, bem menos do que no mesmo período do ano passado: 16.036 desligamentos.

Segundo o especialista Rodolfo Torelly, do site Emprego Hoje, 15 dos 26 subsetores do Caged aumentaram as contratações no primeiro quadrimestre deste ano. No mesmo período do ano passado, isso acontecia em apenas sete deles.

Torelly destaca que o perfil desta melhora é diferenciado, já que setores como comércio varejista e construção civil diminuíram suas perdas:

- O crescimento do emprego começa a se disseminar, ainda que lentamente, por toda a cadeia produtiva haja visto o crescimento do emprego em setores básicos, como a indústria, que responde à demanda dos mercados interno e externo.

Entre os estados que mais empregaram em abril estão São Paulo, com saldo positivo de 30.227 postos, seguido por Minas Gerais, Bahia, Goiás e Paraná. Do outro lado, Alagoas, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro foram os que mais demitiram.

Para analistas da Rosenberg Associados, o resultado de abril pode ter sido beneficiado pelas contratações do comércio em resposta à liberação das contas inativas do FGTS. Eles acreditam, no entanto, que a recuperação do mercado de trabalho deve se dar de maneira mais concreta no segundo semestre deste ano.

Rio foi o estado que mais demitiu este ano

Enquanto o mercado formal de trabalho brasileiro ensaia uma recuperação, o Estado do Rio continua perdendo postos com carteira assinada. Segundo um levantamento do site especializado Trabalho Hoje, o Rio foi a unidade da federação que mais demitiu entre janeiro e abril, com saldo líquido negativo (admissões menos demissões) de 55.868 vagas. Nos últimos 12 meses, já foram eliminados 220.634 empregos - o segundo pior resultado no ranking do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Perdeu apenas para São Paulo.

Em abril, o Rio ficou em terceiro lugar entre os que mais demitiram, com saldo negativo de 2.554 postos. Os cortes foram localizados no setor de serviços, principalmente nos segmentos de comércio e administração de imóveis, transporte e comunicação, alojamento e alimentação.

Quando se analisa o mercado formal de trabalho no estado no último ano, as demissões ocorreram de forma mais generalizada: além de serviços, com 102.355 desligamentos; registraram saldo negativo a construção civil, com menos 63.244 postos; a indústria, com 28.611 cortes, e o comércio, que fechou 19.539 vagas.

Para Rodolfo Torelly, especialista do site, a queda do emprego formal no Rio está relacionada à crise do estado.

- Fica patente a forte desorganização do poder governamental no estado, com falta de pagamento de salários e faturas a empresas.



O Globo, Geralda Doca, 17/mai